O POTENCIAL INIBITÓRIO IN VITRO DE CHÁS COMERCIAIS E DA QUERCETINA SOBRE A ATIVIDADE DE ACETILCOLINESTERASE CEREBRAL EM CÃES

Soraia John da Silva, Gabriel Marchiori Gonzaga, Iury Uzêda da Rocha, Ciro Eugenio da Silva de Oliveira, Arthur Eugen Kummerle, Cristiane Martins Cardoso

Resumo


Com o aumento na expectativa de vida dos animais de companhia há um maior aparecimento de doenças neurodegenerativas, como a Disfunção Cognitiva Canina (DCC). A DCC apresenta diversas semelhanças à Doença de Alzheimer (DA) presente em seres humanos. Entre estas semelhanças é possível citar o nível reduzido de acetilcolina, o que justifica a busca por tratamentos que tenham como foco, a inibição da acetilcolinesterase (AChE), enzima responsável pela degradação deste neurotransmissor. Neste trabalho foi avaliado o potencial inibitório dos chás de maçã, de hortelã e de chá verde sobre a atividade de AChE presente em cérebro de cães. O chá verde foi o chá mais eficaz na inibição desta enzima, apresentando uma IC50 de aproximadamente 1.7 mg/mL. A quercetina, flavonol que segundo a literatura está presente no chá verde e ausente nos chás de maçã e hortelã, pode ser um dos constituintes responsáveis por esta inibição. Desta forma, também foi avaliado o potencial anticolinesterásico da quercetina em cérebro canino, obtendo-se uma IC50 de 0,41 mM. Uma vez que a quercetina já tem sido utilizada na medicina veterinária para outros fins, o potencial anticolinesterásico deste flavonol em cérebro canino mostra-se de grande relevância para os estudos da DCC.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


  Indexada em: 

           

ISSN:1679-5237