O POTENCIAL INIBITÓRIO IN VITRO DE CHÁS COMERCIAIS E DA QUERCETINA SOBRE A ATIVIDADE DE ACETILCOLINESTERASE CEREBRAL EM CÃES
Resumo
Com o aumento na expectativa de vida dos animais de companhia há um maior aparecimento de doenças neurodegenerativas, como a Disfunção Cognitiva Canina (DCC). A DCC apresenta diversas semelhanças à Doença de Alzheimer (DA) presente em seres humanos. Entre estas semelhanças é possível citar o nível reduzido de acetilcolina, o que justifica a busca por tratamentos que tenham como foco, a inibição da acetilcolinesterase (AChE), enzima responsável pela degradação deste neurotransmissor. Neste trabalho foi avaliado o potencial inibitório dos chás de maçã, de hortelã e de chá verde sobre a atividade de AChE presente em cérebro de cães. O chá verde foi o chá mais eficaz na inibição desta enzima, apresentando uma IC50 de aproximadamente 1.7 mg/mL. A quercetina, flavonol que segundo a literatura está presente no chá verde e ausente nos chás de maçã e hortelã, pode ser um dos constituintes responsáveis por esta inibição. Desta forma, também foi avaliado o potencial anticolinesterásico da quercetina em cérebro canino, obtendo-se uma IC50 de 0,41 mM. Uma vez que a quercetina já tem sido utilizada na medicina veterinária para outros fins, o potencial anticolinesterásico deste flavonol em cérebro canino mostra-se de grande relevância para os estudos da DCC.
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ISSN:1679-5237