UM ESTUDO LEXICAL SOBRE O CAMPO SEMÂNTICO “FAUNA” NOS DADOS DO ATLAS LINGUÍSTICO DO AMAPÁ

Lorem Carla Pontes Pereira, Letícia Lobo Melo, Romário Duarte Sanches

Resumo


O presente trabalho tem como objetivo analisar a variação lexical referente ao campo semântico “fauna” do português falado no Estado do Amapá. A pesquisa baseia-se no campo da Dialetologia, ciência linguística que tem como principal objetivo identificar, descrever e situar os diferentes usos em que uma língua se diversifica, conforme a sua distribuição espacial, sociocultural e cronológica (Cardoso, 2010), além do método Geolinguístico que auxilia no mapeamento e identificação de áreas dialetais. O trabalho segue a mesma proposta metodológica e os parâmetros adotados pelo projeto Atlas Linguístico do Amapá – ALAP (Razky; Ribeiro; Sanches, 2017), isto é, consideramos todos os 10 pontos de inquérito, conforme a densidade geográfica e historicidade de cada localidade; os 40 informantes que responderam ao questionário Semântico-lexical (QSL) (Comitê, 2001). Os dados analisados foram organizados por meio do software de planilhas Excel, transcritos foneticamente, e, em seguida, produziu-se a cartografia linguística por meio do software de designer gráfico CorelDraw. A análise foi realizada a partir de seis itens lexicais pertencentes ao campo semântico “fauna”: bicho de fruta; cotó; galinha d’angola; manco; sanguessuga e úbere. Com isso, identificamos uma diversidade de variantes lexicais frequentes, comprovando a produtividade do estudo.


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DOI: https://doi.org/10.4322/2358-0801.2024.26.67.07

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