Novos corpos, novas vidas: relações entre tecnociência e a produção de corpos e ontologias no adiamento da morte

Carleane Soares, Fabio Zoboli, George Saliba Manske

Resumo


O presente artigo interpela e questiona dados recortados de uma pesquisa de dissertação de mestrado em Educação que teve como objetivo analisar como a temática do adiamento da morte via tecnologia se articula aos processos de formação acadêmica no âmbito do curso de medicina de uma Universidade do Nordeste. Tratou-se de um estudo qualitativo abordado sob o viés de uma pesquisa de campo. O campo empírico deste texto ficou reduzido a amostragem composta por seis pacientes e ex/pacientes que sobreviveram e sobrevivem graças a fusão de seus corpos com artefatos tecnológicos que os mantém vivos. Os dados destacam questões políticas e ontológicas ligadas ao adiamento da morte que acreditamos ser pertinentes para a formação do médico no contexto de sua graduação.


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DOI: https://doi.org/10.4322/2358-0801.2023.25.62.03

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