Pensar sexualidades menores com crianças: entre imagens do familiar e do intrafamiliar

Alexandre Filordi de Carvalho

Resumo


Este artigo tem por objetivo constituir uma análise do que são as sexualidades menores pensadas por meio de imagens infamiliares. A partir do pensamento de Guattari e Schèrer, avança-se na compreensão da semiologia de formação de poderes constituídas no que se concebeu como imagosfera. A hipótese é a de que há na sociedade contemporânea uma atualização da semiologia de formação de poderes familiares para se produzir uma espécie de servidão expressiva das crianças. Nessas condições, a potência subjetiva singular da criança se reduz a uma infância integrada ao familiar, impactando diretamente na perspectiva de suas sexualidades. Por outro lado, investiga-se como é fundamental pensar a criança na dimensão do infamiliar considerando experimentações com imagens igualmente infamiliares, resultando na saída dos protótipos de sexualidades significadas, tal como propõe o sentido de sexualidades menores.  


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DOI: https://doi.org/10.4322/2358-0801.2023.25.01-01

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