Manifesto (des)educado: profanações pós-coloniais

Solange Estanislau Santos, Flávio Santiago, Ana Lúcia Goulart de Faria

Resumo


O presente artigo busca problematizar, a partir do pensamento pós colonialista, a obrigatoriedade da matrícula de crianças com quatro e cinco anos de idade na primeira etapa da educação básica. Portanto, defendemos ideias contrárias aos movimentos que legitimam o processo de escolarização na educação infantil, inserindo as crianças desde pequenas no tempo, na lógica e na dinâmica do sistema capitalista, e que corrobora para o projeto de colonização fundamentado no epistemicídio dos saberes considerados subalternos. Buscamos a construção de epistemologias e pedagogias descolonizadoras brasileiras, questionando os valores historicamente herdados da Europa ocidental e as relações hierárquicas da produção de conhecimentos.


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