Configurações contemporâneas do trabalho e constituição de um eu-trabalhador como “unidade de negócio”
Resumo
Sob as lentes dos Estudos Culturais, em sua vertente pós-estruturalista, o presente artigo discute a constituição de um perfil de trabalhador contemporâneo tem sido instigado a gerir sua carreira e sua força produtiva na forma de uma unidade de negócios, ajustando-se a preceitos de uma sociedade concorrencial. Ao selecionar para discussão, neste texto, reportagens e classificados de quatro edições do Caderno Pense Empregos/Jornal Zero Hora, focaliza-se o caráter pedagógico da mídia e suas formas de colaborar para a constituição de um eu-trabalhador conformado a partir de uma racionalidade empresarial líquido-moderna e às novas exigências do mercado de trabalho que potencialmente valoriza a flexibilidade, o dinamismo e a competitividade como desejáveis. Diante das posições mercadológicas de oferta e demanda, o trabalhador precisa converter-se em mercadoria desejável e vendável, buscando vencer a concorrência a partir do capital de que dispõe – conhecimento, capacitação, qualificação.
Palavras-Chave: Estudos Culturais, Mídia, Trabalho
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