ANÁLISE DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DA PROTEÍNA GLIAL FIBRILAR ÁCIDA EM PACIENTES COM TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO GRAVE

Débora Dreher Nabinger, Ritha de Cássia Cardoso Ferreira, Caroline Marcele Maciel Berger, Adilson Boes, Andrea Regner, Daniel Simon

Resumo


A predição do prognóstico é um dos principais problemas associados ao traumatismo crânio encefálico (TCE) grave. Estudos tem demonstrado que biomarcadores podem auxiliar na obtenção desta informação. A proteína glial fibrilar ácida (GFAP) é um potencial biomarcador de lesão cerebral, presente em células da glia do sistema nervoso central. No presente trabalho, analisamos a associação dos níveis plasmáticos de GFAP e o desfecho primário dos pacientes (alta da unidade de terapia intensiva ou morte). Os níveis de GFAP observados não apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos do desfecho primário (sobreviventes: 9,3 ± 5,1 ng/ml; não sobreviventes: 9,7 ± 7,1 ng/ml; p=0,883), assim como na comparação entre o tipo de trauma (TCE isolado: 10,1 ± 5,7 ng/ml; TCE associado à politrauma: 10,1 ± 5,7 ng/ml; p=0,412).


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