Comunicação silenciosa mãe-bebê na visão winnicottiana: reflexões teórico-clínicas

Josiane Cristina Coradi Prado Telles, Maíra Bonafé Sei, Sérgio Luiz Saboya Arruda

Resumo


Objetivou-se discutir a comunicação silenciosa entre mãe e bebê, a partir do pensamento de Winnicott. Fez-se uma pesquisa qualitativa, baseada no método clínico e referencial psicanalítico, por meio do estudo de caso de uma criança, com 8 anos de idade e dificuldades no desenvolvimento da fala, sem causa orgânica, atendida em psicoterapia de orientação psicodinâmica, em que aspectos teóricos são ilustrados pelo atendimento clínico realizado. No caso relatado, foram levantadas hipóteses de a mãe haver falhado em propiciar ao filho um ambiente facilitador durante os primeiros meses de vida, assim como houve falhas do pai e do ambiente por não terem propiciado o suporte emocional satisfatório para a genitora. A dificuldade de expressão verbal da criança estava relacionada com a manutenção de uma comunicação silenciosa primitiva, que significaria a garantia da sobrevivência psíquica, diante de um ambiente que não havia se configurado, até então, como suficientemente bom.


Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.




ISSN: 1981-1330