IMAGEM CORPORAL E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE

Poliana Piovezana, Debora Sereia Franzin

Resumo


O aumento do número de pessoas que ultrapassa a barreira dos 60 anos de idade no Brasil indica que o país se encontra em processo de envelhecimento. Atualmente, como parte das alterações físicas e psicológicas decorrentes do envelhecimento os sentimentos de insatisfação com a própria imagem parece estar bem presentes nas idosas, principalmente mulheres. Sendo assim o objetivo deste estudo é comparar a percepção da imagem corporal com a composição corporal em idosas praticantes de atividade física. O presente estudo se caracteriza como transversal descritivo. A amostra foi composta por 15 mulheres idosas com idades entre 55 e 80 anos, participantes de atividade física do projeto ULBRATI. Foram medidas as variáveis massa corporal, %G e percepção da imagem corporal. Verificou-se que a maioria das idosas (62%) apresentam-se com sobrepeso e obesidade e 38% apresentam peso normal e baixo peso. Quando analisa-se o grau de satisfação corporal com o IMC podemos observar que (19%) apresenta satisfação corporal e (81%) insatisfação corporal. De acordo com o de grau de distorção corporal, 44% das idosas não apresentam distorção corporal, se veem como são vistas, 12% das idosas tem uma imagem corporal com distorção negativa, enxergam-se mais gordas do que realmente são e 44% tem uma imagem corporal com distorção positiva, enxergam-se mais magras do que realmente são. A relação de %G e IMC apresentou correlação significativa entre pessoas eutróficas e com %G elevado. Conclui-se que há um %G elevado, uma discrepância para o IMC, acarretando numa percepção da imagem corporal de acordo com a composição corporal, apesar de apresentar um % maior de insatisfação corporal.


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