Desenvolvimento da Historiografia do Ensino da Química no Brasil, das Raízes aos Dias Atuais

Tania Renata Prochnow, Giovanni Gomes Lessa

Resumo


O presente artigo se refere a um estudo sobre a dificuldade da introdução da disciplina Química nas escolas brasileiras, desde que essas se iniciaram no Brasil. A caminhada dos estudos referentes às Ciências foi muito lenta em todo o reino português, pois a prioridade era para a formação em Humanidades com a formação de religiosos e bacharéis em Direito. Além dessa visão, as colônias não tinham licença para formar seus profissionais, assim, os jovens que tinham recursos iam às próprias expensas ou aos cuidados da Igreja, para a Metrópole, regressando ou não. Tanto no Brasil Império quanto na República as reformas educacionais marcaram presença sem, contudo, chegarem a estabelecer currículos que apresentassem equilíbrio entre as ciências que compõem o conhecimento em geral, até à última reforma educacional. Tendo em vista a historiografia da Química na caminhada curricular, compreende-se a problemática que representa a dificuldade em relação a professores habilitados para a Educação Básica, visando a qualidade da formação docente. Em função da entrada tardia da Química no ensino brasileiro, o número de professores com formação docente específica não atende a demanda, conforme dados do INEP, oportunizando a atuação de professores de outras áreas, sem o preparo necessário para desenvolver em sala de aula os conteúdos da disciplina com metodologias motivadoras e ligadas a realidade atual. Ocorre também uma acentuada carência na formação continuada destes professores, o que proporciona uma defasagem entre os conhecimentos teóricos e a evolução científica e tecnológica atual.

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